A exigência dos outros recai sempre quando a fraqueza nos atinge. Assemelha-se aos tempos de guerra: atacar o inimigo quando sabemos que a sua capacidade de reacção está limitada. E o inimigo acaba por cair. Nos que ainda são novos e estão na guerra apenas porque o pai lhes disse que deviam servir o seu País, a queda deixa as consciências pesadas. Aqueles cuja brutalidade da infância permite a distanciação, levam as medalhas e as distinções pelas inanimações que provocaram. Nas relações humanas, sociais, a maldade está patente na segunda elaboração militar atrás descrita. Só que aqui, a queda é lenta, pouco sonora e nem sempre perceptível. Quero acreditar também aqui que quando é irreversível, perdemos idade e as marcas de uma infância mal passada. E procurar justificar qualquer acto menos digno com a culpa (dos outros) como escudo deixou de ser aceitável.
domingo, novembro 18, 2007
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1 comentário:
Há técnicas muito fortes e com ar de absolutamente estáveis que tendem a fechar-se, qual muralha da China.
Outras há, absolutamente instáveis e que carecem de espaço físico e temporal para serem aplicadas que, ao mínimo sinal, estão lá para defender da forma que podem isso a que chamas fraqueza, qual vulcão adormecido.
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