sábado, maio 19, 2007

Something to say goodbye

As despedidas servem para separar os lamechas dos que se adaptam às circunstâncias das suas vidas com sucesso e, por isso, são mais leves e felizes.
«Deve sempre dizer-se adeus quando a pessoa ainda nos consegue ver...» ou qualquer coisa do género. E isso permite que a lamechice nunca atravesse os poros dos leves e felizes. E nas despedidas há que ser egoísta e, com piada, dizer-se aquilo que se sente. Não para fazer chorar... para que o outro ria e nos consiga ver ainda mais. Mas esta é uma competência das menos fáceis de se adquirir. Tem que haver aqui uma pitada de mau feitio e alguma imunidade emocional.
E, por mais que os que se foram nos façam falta, nunca, mas nunca, devemos ousar verbalizá-lo, E, pouco a pouco, até mesmo nós nos baralhamos. Existirão mesmo nesse tempo que recusamos recordar? Não. Devemos ter sonhado qualquer coisa.
A imagem mental, outrora clara, tem apenas os contornos principais e o cheiro, dantes entranhado, sumiu-se até do imaginário. Mas, de repente, no elevador, o odor era quase... Na rua, faz lembrar alguém...
Mas em 90% do tempo, nada nos distrai do objectivo: refazer o puzzle para que não faltem peças.

quarta-feira, maio 16, 2007

quarta-feira, maio 09, 2007

Here... once again

Common people

Há lugares que gosto de repetir uma e outra vez... em oposição, evito certas pessoas, em certos sítios, vezes sem conta. E não se trata de um mecanismo de defesa, como o evitamento, mas sim de um processo adaptativo: a minha sobrevivência e desenvolvimento passarão sempre por encontrar voluntariamente os indivíduos da minha espécie.