domingo, novembro 26, 2006

Emergency Exit

Choose Life... I chose not to choose life...

Disorientation

Sonhos em desesperos de causa II

Algures por aqui...

Como de súbito na vida

Como de súbito na vida tudo cansa! e cansa-nos a vida e nos cansamos dela, ou ela é quem se cansa de nós mesmos, na teima de existir e desejar? Porque, neste cansaço, não o que não tivemos, ou que perdemos, ou nos foi negado, o que de que se cansa, mas também o quanto temos, nos ama, se nos dá até os simples gozos de estar vivo. Um dia é como se uma corda se quebrara, ou como se acabara de gastar-se, que nos prendia a tudo e tudo a nós. Não é que as coisas percam importância, as pessoas se afastem, se recusem, ou nós nos recusemos. Não. É mais ou menos que isto - se deseja igual ao como até há pouco desejávamos. É talvez mais. Mas sem valor algum. O dia é noite, a noite é dia, a luz se apaga ou se derrama sobre as coisas mas elas deixam de ter forma e cor, ou se sumir no espaço como forma oculta. E o que sentimos é pior que quanto dantes sentíamos nas horas ásperas da fúria de não ter ou de ter tido. Porque se sente o não sentir. Um tédio Não como o tédio antigo. Nem vazio. O não sentir. Que cansa como nada. Até dizê-lo cansa. É inútil. Cansa. Jorge de Sena

sábado, novembro 25, 2006

quarta-feira, novembro 22, 2006

sexta-feira, novembro 17, 2006

Play it again, Herbie...

Comentário unânime: «O melhor pianista vivo.» E chega. Não se consegue dizer mais nada.

Citação

Qualquer coisa do género... «É preferível mandar uma fruta para o lixo do que vê-la apodrecer nas nossas mãos.» Acrescento: Sou muito sensível a cheiros desagradáveis.

Esmagada

Atiraram um piano pela janela quando eu passava... Autch! Isso dói.

sábado, novembro 11, 2006

Breakfast at Tiffany's

Incinerate

I ripped your heart out from your chest Replaced it with a grenade blast Incinerate Fire fighters hose me down I don't care I'll burn out anyhow Its 4 alarm girl nothing to see Hear the sirens come for me You dosed my soul with gasoline You flicked a match into my brain Incinerate The fire fighters are so nice I remember you so cold as ice Now flames are licking at yr feet Sirens come to put me out of misery You wave yr torch into my eyes Flamethrower lover burning mind Incinerate

Pós Chico Buarque...

apetece cantarolar... por exemplo, isto: Sempre Eu te contemplava sempre Feito um gato aos pés da dona Mesmo em sonho estive atento Para poder lembrar-te sempre Como olhando o firmamento Vejo estrelas que já foram Noite afora para sempre O teu corpo em movimento Os teus lábios em flagrante O teu riso e teu silêncio Serão meus ainda e sempre Dura a vida alguns instantes Porém mais do que bastantes Quando cada instante é sempre
Sempre
(Chico Buarque/2006)

quarta-feira, novembro 08, 2006

Finalmente... vir à tona

Desilusões

Aquelas que insistem em ser exibidas como algo esteticamente coerente... As que encontram outro nível de compreensão mais profundo e denso... Aquelas que existem mas são segredo... As que caçam num qualquer beco e esmagam contra a parede... O corpo estremece; acorda-se encharcado em suor e a confusão mental perdura... Mas não era de propósito... o beco já lá estava... e a parede também.