Fragmentos de coisas, de pessoas, de acontecimentos, de memórias... mais ténues se tão passadas, se tão pouco vividas... mais nítidas quando deixamos ficar alguma coisa, de propósito ou não...ainda mais nítidas se foi tão de propósito.
Traduzido à letra, podemos pensar nas fotografias que guardamos.
Contextualizado, pode ser tudo aquilo que guardamos no nosso imaginário ou na elaboração da nossa realidade. A elaboração estraga tudo. Mas o estado já artificial que encerramos não permite que seja doutra forma.
Mas nem sempre os pedaços têm a validade expirada. O presente é tão sujeito à imagética da memória como qualquer outro momento espacio-temporal. E recordar o que acaba de acontecer, com uma imagem nítida e clara, tem sempre uma enorme vantagem: os detalhes perduram um pouco mais. E neste último parágrafo situo as pictures of you. Pelo menos, durante mais algum tempo... enquanto conseguir lembrar-me de todos os pormenores.
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