quarta-feira, janeiro 03, 2007

2007 - O ano do porco

Alguém me disse nas primeiras horas do ano "este é que vai ser o ano; 2007 é que vai ser"... Toldada pelo whisky que ingeria há largas horas, quis acreditar que o novo ano no qual tinha acabado de entrar poderia, de facto, vir a ser o palco de grandes, ousadas e corajosas transformações... e acreditei até... acreditei um pouco menos lá para a madrugada...ok, ia deixando de acreditar ao mesmo tempo que o copo que a minha mão segurava fazia, cada vez menos vezes, o caminho em direcção aos meus lábios... muitas horas depois... Quis acreditar que 2007 me traria mais confiança, mais segurança, mais momentos felizes e motivantes, menos confusão mental e emocional, mais clarividência... Ok, acreditei durante umas horas... Ok, tenho esperança de tornar a acreditar na próxima histeria e psicose alcoólicas... sou crente nas coisas impossíveis que ambiciono... felicidades relativas, tipo catalisadores de reacções, momentos, acções, ponderações e, mesmo decisões importantes... ou bebo em demasia... 2007 vai, de certeza absoluta, ser um ano diferente de todos os 20 e muitos que passei e todos os 30 e tal que espero viver... crenças na sua pequenez própria... mas as minhas crenças continuam a residir em impossibilidades... Ainda assim, outro ano para viver... algures por aí, desorientada momentaneamente ou com a rosa dos ventos na mão.

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